Atualmente, o Windows enfrenta críticas por introduzir recursos que muitas vezes não agradam aos usuários e que, além disso, apresentam diversos bugs. Nesse contexto, o Linux se posiciona como uma alternativa viável para muitos. Linus Torvalds, um dos seus criadores, argumenta que essa percepção se deve ao fato de que o sistema costuma ser considerado “chato” em suas atualizações.
Durante a Linux Foundation Open Source Summit, realizada na Coreia do Sul, Torvalds compartilhou suas impressões sobre a atualização 6.18 RC4 do sistema operacional. Para ele, não há muitos detalhes a serem destacados, já que as mudanças introduzidas na atualização foram bastante sutis.

Ele afirmou: “Eu gosto de coisas chatas, e o chato significa que não teremos atualizações super intrigantes que possam quebrar máquinas para milhões de pessoas ao redor do mundo”. Além disso, esclareceu que os problemas surgidos durante os testes da atualização estavam mais relacionados ao processo de realização dos testes do que ao próprio kernel.
Estabilidade é prioridade para o Linux
As opiniões de Torvalds não são surpreendentes, especialmente quando consideramos suas declarações anteriores. Em 2020, ele já havia criticado a Intel, antes da crise que a empresa enfrentou, ressaltando que a corporação é um exemplo de como muitas empresas de tecnologia se concentram mais em desenvolver soluções inovadoras do que em resolver problemas reais.
Embora o criador do Linux não tenha mencionado o Windows diretamente ao falar sobre “recursos que quebram máquinas”, a conexão é óbvia. Nos últimos tempos, a Microsoft tem se destacado por lançar atualizações que comprometem funcionalidades essenciais, como o próprio Gerenciador de Tarefas e o ambiente de recuperação.

Além disso, o sistema operacional da Microsoft tem sido criticado por implementar diversos recursos de inteligência artificial que, de acordo com muitos usuários, não atendem às expectativas de precisão. Alguns desses recursos podem até representar riscos à segurança dos usuários.
Embora Torvalds continue associado ao nome do Linux, ele ressalta que não é o responsável por sua direção ou programação há mais de 20 anos. Ele observou: “Quero lembrar que o trabalho real é realizado por outras pessoas, talvez algumas delas estejam no público. As pessoas às vezes me atribuem crédito demais apenas por estar presente”.